Danilo Cabral vai criar, como governador de Pernambuco, a maior rede de proteção social do Nordeste. O candidato de Lula assumiu o compromisso, em sabatina à Rádio Jornal, nesta segunda-feira (8), de implantar o programa “Comida na Mesa”, um grande guarda-chuva integrado de equipamentos de segurança alimentar, que será composto por centros regionais de abastecimento, restaurantes populares e cozinhas comunitárias, distribuídos por todo o estado.
A maior rede de proteção social do Nordeste vai dialogar com o futuro governo do presidente Lula, que vai reativar o Bolsa Família, programa sucateado por Jair Bolsonaro. Em Pernambuco, com o “Comida na Mesa”, Danilo vai implementar 11 centros regionais de abastecimento em todas as regiões de desenvolvimento de Pernambuco. Cada uma das 184 cidades do estado vai ter uma cozinha comunitária. Além disso, serão 15 restaurantes populares nas cidades com mais 100 mil habitantes.
“Nós vamos priorizar aqui em Pernambuco o combate à fome. Vamos descentralizar a Ceasa; agregar a produção da agricultura familiar. A fome não pode esperar! Essa é a pauta que está na vida das pessoas hoje, infelizmente. As pessoas estão com tanto problema, que a eleição não entrou na vida delas. Mas a eleição vai entrar. E nós estamos colocando a questão da proteção social como central. Eu vou tomar conta dos pernambucanos. Eu estou muito animado. Mais animado ainda eu fiquei depois da bonita convenção que realizamos sexta passada. O jogo está começando agora. Eu serei governador de Pernambuco para juntar esse time da Frente Popular, esse time de Lula; para que a gente possa avançar no estado e devolver o Brasil aos brasileiros”, destacou Danilo.
GERAÇÃO DE EMPREGOS – A ação de Danilo também vai gerar empregos e renda para os pernambucanos. Os centros regionais de abastecimento vão permitir que, em média, 165 produtores possam ofertar o que produzem. Só nesses centros, serão gerados 11 mil empregos diretos e indiretos em todas as unidades. Para os restaurantes populares, serão oferecidos dez mil almoços diariamente nas 15 unidades. Já para as 184 cozinhas comunitárias, a escala prevista é de 200 refeições/dia nas 184 unidades, o que vai beneficiar 36,8 mil pernambucanos.