A corrupção é símbolo da velha política e nosso governo não tolera, diz governadora após prisão de homem que tentou subornar secretário da Fazenda

“A corrupção é o maior símbolo da velha política. Da política que ficou para trás. Do tipo política que estamos mudando. Nosso governo não tolera atos de corrupção e demonstra com atos”. A declaração foi divulgada nas redes sociais pela governadora Raquel Lyra (PSDB), nesta sexta-feira (19), após a prisão de um homem que tentou subornar o secretário estadual da Fazenda, Wilson de Paula.

O caso veio à tona a partir de uma divulgação feita pelo próprio governo. O homem, que não teve o nome divulgado, enviou ao titular da Sefaz-PE uma caixa de cerveja contendo quase R$ 50 mil em dinheiro.

Ao se pronunciar sobre esse crime, configurado como corrupção ativa, Raquel Lyra aproveitou a oportunidade e, pelo Instagram, parabenizou a Polícia Civil e ao próprio secretário pela agilidade na prisão do suspeito.

“Parabéns à polícia e ao nosso secretário, pela ação rápida que garantiu a prisão de um criminoso que agora será julgado pela Justiça”, destacou Lyra.

Ela ainda finalizou a nota enfatizando que: “A polícia seguirá com as investigações para que todos os responsáveis sejam punidos”.

Como foi

O governo disse na nota que o secretário recebeu a caixa de cerveja com o dinheiro na última quarta-feira (17). O secretário Wilson de Paula comunicou à Secretaria de Defesa Social que havia um pacote com várias cédulas, totalizando R$ 49.996. Imagens divulgadas pelo Estado mostram os maços de reais.

Ao constatar o crime, o secretário Wilson de Paula comunicou o fato ao titular da SDS, Alessandro Carvalho, e pediu uma apuração rigorosa.

Na nota, o Estado afirmou que a “Gestão Raquel Lyra condena e não vai tolerar nenhuma tentativa de atos de corrupção contra qualquer integrante do governo”. O homem já está à disposição da Justiça, onde passará por audiência de custódia.

Pena

Art 332 do Código penal Brasileiro diz que a corrupção ativa fica configurada quando alguém solicita, exige, cobra ou obtém, para si ou para outro (s), vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. A pena para esse crime é de reclusão de dois a cinco anos, além de multa.